Um dos maiores entraves financeiros é saber como cobrar clientes de forma eficiente. A maioria dos departamentos financeiros (contas a receber) no Brasil levam em média de 2 a 5 dias para cobrar, conciliar e negociar com clientes, a cobrança de determinado serviço ou produto. Se tomarmos como média brasileira de 3 dias no mês para fazer a cobrança dos clientes, temos então 36 dias no ano dedicados a fazer a cobrança de clientes. Ou seja, num ano de vida da empresa, dedicamos mais ou menos um mês inteiro (30 dias) só para receber dos nossos clientes.
Se pensarmos que não tem solução, que no Brasil é assim mesmo, que temos a realidade de boletos (que são um grande desafio de emissão e conciliação), dos cheques pré-datados e que se eu não fizer assim eu não recebo, esse ciclo vicioso nunca cessará. Sem contar o desafio fiscal de se ter um negócio nacional, onde cada munícipio brasileiro tributa de forma independente. Além de tudo, crescer a empresa em tamanho significa triplicar o problema. Por que não, automatizar esse processo doloroso?
O grande desafio das pequenas e médias empresas é na verdade achar a solução correta para criar um sistema de cobrança recorrente eficiente. Como fazer, quanto gastar e como adequar ao nosso negócio. O sonho do (bom) gerente financeiro é exatamente criar o faturamento recorrente, onde em cada venda, o pagamento ou a cobrança seja automática. Vendeu, faturou! Esse deve ser o modelo ideal para 9 em cada 10 empresas no Brasil. Ainda é grande o número de empresas brasileiras que fazem as cobranças manuais de seus clientes. Emissão de boletos, emissão de notas fiscais e notificações de inadimplências, são em sua maioria, feitas manualmente por pessoas que poderiam estar dedicando esse tempo a outras coisas que possam ser mais eficientes para a própria empresa.