A Black Friday 2023 é uma oportunidade de ouro para aumentar suas vendas e melhorar seus resultados.

Segundo dados divulgados na Plataforma Gente, da Globo, 62% do público das classes A e B já pensa em fazer compras pela data.

A pesquisa mostra também uma expectativa de crescimento nas vendas do varejo virtual no último trimestre deste ano, puxando um aumento no segundo semestre em relação à primeira metade do ano.

Portanto, a expectativa é muito melhor em relação a 2022, quando a data ocorreu durante a Copa do Mundo, o que interferiu diretamente nas vendas.

Para quem trabalha no varejo, garantir bons resultados é fundamental para ajudar o negócio a enfrentar o verão, período em que as vendas caem para boa parte dos segmentos.

Porém, a concorrência é acirrada, e todos os negócios querem aproveitar a data e atrair os clientes com as mais diversas promoções.

Para não ficar para trás, é preciso realizar um planejamento completo, como vamos mostrar neste guia.

Mas não se preocupe, pois com as informações que vamos dar neste conteúdo, você terá tudo o que precisa para se sair bem nesta data.

Além de faturar com bastante vendas, você vai conferir como é possível aproveitar a Black Friday para fidelizar clientes e garantir receitas futuras.

Quando é a Black Friday?

A Black Friday em 2023 vai cair na sexta-feira, dia 24 de novembro.

A data é essa porque a Black Friday, por definição, ocorre sempre na última sexta-feira de novembro.

Que horas começa a Black Friday?

O horário específico do início das promoções de Black Friday varia de acordo com a empresa.

No e-commerce, é comum que a partir da meia-noite já apareçam promoções.

Muitos consumidores já sabem disso e fazem compras nesse horário.

Já entre lojas físicas, o horário depende da abertura de cada estabelecimento.

Algumas delas, inclusive, abrem promocionalmente à meia-noite, movimentando a madrugada.

Muitos negócios também aproveitam para oferecer descontos ainda antes da data, no chamado “aquece”.

Existe inclusive o conceito da “Black Week”, em que o lojista realiza suas promoções durante toda a semana.

Por isso, é importante ficar atento ao que seus concorrentes estão fazendo nesse período para tentar superá-los.

Quanto tempo dura a Black Friday?

Embora a Black Friday seja apenas um dia conforme a tradição, o tempo de duração do evento também varia conforme o lojista.

Como explicamos, muitos negócios dão início às promoções já no início da semana – ou até no início do mês, em alguns casos.

Além disso, também é comum vermos promoções sendo estendidas um tempo depois da sexta-feira, atraindo consumidores que deixaram de aproveitar as vantagens da data.

O que significa Black Friday e como surgiu?

A Black Friday teve origem nos Estados Unidos.

Lá, um dos feriados mais tradicionais é o Dia de Ação de Graças, celebrado na quarta quinta-feira de novembro – portanto, um dia antes da Black Friday.

Oferecer preços baixos um dia depois da data festiva é uma tradição antiga no varejo norte-americano.

Porém, o nome Black Friday só se popularizou no país entre as décadas de 1980 e 1990.

Já no Brasil, foi a partir da década de 2010 que a Black Friday se consolidou no calendário do varejo.

Como funciona a Black Friday?

A Black Friday é uma data em que as empresas – principalmente do setor varejista – baixam seus preços para tentar vender mais.

Cada comércio decide se vai ou não participar e define suas próprias regras, escolhendo quais produtos terão desconto e definindo os preços conforme seus planejamentos.

Aderir à data é algo opcional, mas as empresas não costumam perder a chance para não cederem espaço aos concorrentes.

Além disso, muitas lojas participam de campanhas organizadas englobando diversas empresas que trabalham juntas.

Podemos ver isso tanto no comércio presencial, com shoppings centers e galerias realizando ações conjuntas, quanto no virtual, com iniciativas criadas por marketplaces.

Como foi a Black Friday 2022?

A Black Friday 2022 foi diferente, pois ocorreu em meio à Copa do Mundo do Catar, e quem trabalha com vendas online sabe o quanto grandes eventos como este atrapalham o comércio.

A sexta-feira da Black Friday 2022, por exemplo, foi um dia depois da estreia da Seleção Brasileira no torneio.

O resultado foi um faturamento de R$ 6,1 bilhões no e-commerce entre a quinta-feira, véspera da Black Friday, e o domingo seguinte, segundo o relatório da All In.

O volume foi 23% menor em relação ao registrado no mesmo período de 2021.

Somente na sexta, o faturamento foi de R$ 3,1 bilhões, 28% menos do que no ano anterior., conforme dados levantados pela Confi.Neotrust em conjunto com a ClearSale publicados pela Revista Exame.

No sábado seguinte, o comércio virtual movimentou cerca de R$ 1,2 bilhão, apenas 4,3% inferior na comparação com 2021, em uma reação que mostra como o jogo do Brasil impactou mesmo na sexta-feira.

Portanto, 2022 foi mesmo um ano atípico por causa do Mundial, mas no próximo tópico vamos mostrar por que a próxima Black Friday tem tudo para apresentar resultados melhores para o comércio.

O que esperar da Black Friday 2023?

Sem Copa do Mundo, existe a tendência de que a Black Friday 2023 reserve um resultado melhor para o comércio virtual.

Uma pesquisa realizada pela plataforma de cashback Méliuz apontou que 95,2% do público está disposto a fazer compras na data.

Além disso, 32% – ou seja, quase um terço – admite gastar mais de R$ 1 mil em suas compras.

Mais da metade dos consumidores está esperando a data para comprar algum bem desejado.

Os itens eletrônicos e de informática são os mais desejados, estando na mira de 49,2% dos consumidores, seguidos por:

  • Eletrodomésticos e Eletroportáteis (44,8%)
  • Roupas (30,8%)
  • Acessórios e Calçados (27,7%)
  • Perfumes e Cosméticos (21,5%)
  • Móveis e Decoração (16,3%)
  • Livros (15,4%)
  • Alimentos e Bebidas (14,8%)
  • Viagem (11,3%)
  • Games e Consoles (9,5%).

Como se preparar para a Black Friday?

O próprio aumento no fluxo de clientes, tanto nas lojas físicas quanto virtuais, merece atenção especial.

No varejo físico, é preciso tomar medidas no sentido de deixar a loja pronta para receber um fluxo maior de pessoas.

Para isso, vale apostar em uma estratégia de visual merchandising que garanta a exibição dos produtos em promoção e o espaço de circulação para as pessoas.

Para as lojas virtuais, a atenção deve recair sobre as plataformas de e-commerce, que precisam suportar tráfego mais intenso.

Nesse caso, clientes Vindi ficam ainda mais tranquilos, pois sabem que contam com um gateway de pagamento com alta capacidade para suportar os mais altos volumes de tráfego.

Como vimos até aqui, gestão é a palavra de ordem para quem está de olho na Black Friday.

Significa que, além de preparar as ações de marketing e vendas, é preciso também avaliar os aspectos gerenciais do negócio para que nada dê errado.

Digamos, por exemplo, que, em certa empresa, o controle do fluxo de caixa está deixando a desejar.

Neste caso, como saber se o saldo sobre a Black Friday é positivo, entre outros indicadores como ticket médio e margem de contribuição?

Não se pode esperar sucesso, não só na Black Friday como ao longo do ano, quando o negócio não tem controle sobre suas próprias atividades.

Por isso, destacamos na sequência 10 dicas de gestão para aumentar suas chances de sucesso e minimizar riscos.

Confira!

1. Faça o controle do estoque (se tiver)

Para empresas varejistas, o estoque é o pulmão do negócio. É por ele que seus pontos de venda “respiram” de forma a manter suas gôndolas e prateleiras abastecidas com produtos.

Um estoque desequilibrado é uma verdadeira bomba relógio, com elevado potencial para causar sérios danos para as operações e para as finanças. Assim, é fundamental investir em meios e ferramentas para gerir esse setor essencial.

Um sistema ERP pode ser a melhor solução, já que integra o estoque aos setores de compras e vendas.

2. Invista em infraestrutura virtual

Se até mesmo grandes plataformas como a Amazon estão sujeitas a problemas com servidores, é sinal de que ninguém está imune a esse tipo de contratempo.

Considerando o risco de haver quedas em razão do número mais alto de acessos, todo cuidado é pouco para que o seu site não saia do ar na Black Friday.

Em certos casos, pode compensar contratar um plano de hospedagem um pouco mais caro, mas que ofereça suporte mais completo ou espaço de armazenamento maior.

Lembre-se de que o consumidor de hoje é exigente e não perdoa marcas que não contam com estrutura capaz de oferecer uma boa experiência de compra.

3. Esteja atento à segurança online

Outro aspecto que não pode ser deixado de lado é o da segurança online. Só no primeiro semestre deste ano, criminosos fizeram mais de 2 milhões de tentativas de fraude, segundo o Mapa da Fraude da ClearSale. 

Embora o número seja menor do que as 3,6 milhões registradas no mesmo período de 2022, ainda é bastante alto, principalmente levando-se em conta o valor total dessas tentativas: R$ 2,5 bilhões.

Portanto, investir em segurança é evitar problemas muito maiores, considerando os diversos riscos e ameaças que invasões podem causar (até porque o que está em jogo é não apenas a segurança da sua loja, mas a dos seus clientes e seus dados de pagamento). 

Então, além de antifraudes, vale também apostar em recursos que protejam o seu e-commerce de ações maliciosas, com destaque para o certificado SSL e selos como o Site Blindado.

4. Cuide da parte financeira

A Black Friday gera oportunidades de aumentar as receitas, o que implica investir na proporção adequada e de forma estratégica. 

Não se pode esperar aumento nas vendas quando a empresa não dispõe de mecanismos de controle financeiro confiáveis.

Um deles é o da própria inadimplência, considerada pela maioria dos empresários brasileiros como o maior desafio para manter um negócio

Faz todo sentido, já que uma empresa que deixa de receber pelo que vendeu é uma empresa com alto potencial de se tornar insolvente.

Com a Vindi, você consegue minimizar as taxas de inadimplência em seu negócio por meio de uma plataforma desenvolvida para fazer cobranças mais precisas e eficazes.

5. Organize as operações logísticas

Talvez um dos maiores desafios para quem trabalha com e-commerce seja garantir a entrega de produtos no prazo

Rodovias em mau estado, pedágios caros, roubos e furtos são alguns dos problemas enfrentados por quem precisa entregar mercadorias no Brasil e motivos mais do que suficientes para organizar as operações logísticas e assegurar que seus clientes recebam aquilo pelo que pagaram.

Embora seja válido contar com uma infraestrutura própria, vale considerar seriamente a terceirização das entregas

Assim, você repassa para especialistas a responsabilidade por esse importante setor.

Fica também mais tranquilo por saber que essas empresas trabalham com seguros contra os mais diversos tipos de sinistros.

6. Marketing e vendas não são a mesma coisa

Uma falha comum na gestão de empresas, tanto no varejo como entre as que trabalham na recorrência, é não separar o marketing das vendas

Esse é o primeiro passo para falhar na parte comercial, já que cada um tem papéis bastante distintos nos processos relacionados a essa área.

Resumidamente, cabe ao marketing (inclusive o digital) cuidar para que o setor de vendas tenha oportunidades para fechar negócio. 

Portanto, se na sua empresa essa divisão de tarefas ainda não existe, aproveite enquanto há tempo e organize-as para aproveitar melhor a data.

7. Registre tudo o que fizer

Perceba que o que estamos falando não se restringe ao dia da Black Friday. 

Boa parte das medidas e estratégias que você adotar poderão ser replicadas e melhoradas ao longo do ano inteiro.

Mas atenção: nem tudo que funciona em uma data vai servir em outra. 

O importante é ter a referência como ponto de partida.

Uma maneira de reaproveitar seus esforços é cuidar para que tudo seja registrado (afinal, dados são o novo petróleo, como destacou o CEO da Mastercard, Ajay Banga). 

Então, quanto antes você cuidar desse “tesouro”, melhores serão os seus resultados no longo prazo e nas próximas promoções que vier a realizar.

8. Integre sistemas

Sistemas ERP servem não só para integrar estoques com outros setores. Na verdade, essa é uma solução bastante abrangente, considerando que praticamente todo e qualquer sistema pode ser integrado dessa forma.

Embora não seja um ERP propriamente, a plataforma Vindi é um bom exemplo de integração

Ela oferece gateway de pagamento, gestão de billing, gestão de cobrança, multiadquirência e muitas outras funções em um só ambiente.

É uma maneira de você integrar seus sistemas, melhorar a performance comercial e a sua capacidade de responder aos desafios diários de gestão.

9. Antecipe-se à inadimplência

Um dos principais desafios citados é o controle da inadimplência, problema crônico no Brasil e agravado pela pandemia.

Em agosto de 2023, 77,4% das famílias brasileiras estavam endividadas e 30% estavam inadimplentes, de acordo com levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgado pela Agência Brasil.

É um risco muito grande para negócios que operam no varejo e, principalmente, os que trabalham no modelo de recorrência, e a Vindi também é a sua parceria para evitar a inadimplência.

Com as nossas soluções, você desenvolve rotinas de cobrança automatizadas, evitando assim que um cliente deixe de pagar dentro dos prazos contratados.

10. Tenha ferramentas de cobrança

Já vai longe o tempo em que um devedor era cobrado por um agente mal humorado batendo na porta de casa. 

Com o avanço da tecnologia e dos meios digitais, hoje é possível cobrar sem nem ao menos precisar encostar em um telefone ou ir aos Correios.

Novamente, vale destacar as soluções que a Vindi oferece para fazer cobranças automáticas, com funcionalidades que não se limitam ao envio programado de e-mails e SMS, mas envolvem também retentativas inteligentes direto com as operadoras de cartão.

 

O que mais vende na Black Friday?

A Black Friday costuma ser lucrativa tanto para negócios que vendem artigos de alto valor quanto para itens mais baratos.

Eletrônicos e Eletrodomésticos costumam fazer sucesso.

Levando-se em conta o faturamento, o segmento dos eletrodomésticos foi o líder das vendas durante o feriado em 2022, com 17,9%, segundo o relatório da Confi.Neotrust.

Logo em seguida, aparecem os itens eletrônicos com 15,3%.

Outro setor que costuma ter boas vendas é o de Telefonia, que em 2021 foi o único a ficar à frente dos eletroeletrônicos, de acordo com dados da Neotrust reproduzidos pelo G1.

Outros dois setores que tiveram bons faturamentos nas duas últimas edições foram os de Itens de Informática e Móveis.

Mas quando consideramos o número de pedidos, os setores de Moda e Acessórios e Beleza e Perfumaria foram os mais vendidos nas duas últimas semanas.

No ano passado, Eletroportáteis e Utilidades Domésticas também ficaram entre as cinco categorias com maior número de pedidos, conforme o relatório da All In.

Qual porcentagem de desconto oferecer na Black Friday?

A definição do percentual de desconto precisa ser feita de uma forma que garanta sua margem de lucro.

Para isso, é preciso levar em conta:

  • Custos Variáveis: aqueles que mudam conforme o volume de produção ou aquisição de produtos para venda
  • Custos Fixos: os que se mantêm iguais seja qual for o número de itens a serem comercializados
  • Margem de Lucro: percentual do valor que você ganha por venda, além do necessário para cobrir seus custos.

Leve em consideração os valores do produto e do transporte, caso você trabalhe com revendas, ou os custos operacionais, se você produz os itens que vende.

Na hora de definir o desconto, faça o cálculo do valor que o consumidor vai pagar, para conferir a margem de lucro.

A competitividade em relação à concorrência é importante, mas tenha em mente que alguns tipos de negócio, como supermercados e grandes redes de varejo, têm mais facilidade para baixar seus preços.

Portanto, tenha em mente a realidade do seu negócio e as suas despesas.

Você pode negociar valores mais baixos com seus fornecedores e aproveitar para melhorar bem os preços de itens encalhados no estoque.

Por fim, jamais aumente o preço do produto para aplicar o desconto inflacionado – uma prática conhecida popularmente como “metade do dobro”.

Com a facilidade de comparar preços na internet, os consumidores percebem esse tipo de artimanha, e isso prejudica bastante a imagem do negócio.

Como vender mais na Black Friday?

Para ter bons resultados na Black Friday, é preciso planejar bem as suas ações de marketing.

O primeiro ponto é conhecer bem seus clientes.

Informações como renda, profissão, faixa etária e estado civil são úteis para que você crie personas, ou seja, representações de pessoas com essas características.

A partir disso, você pode pensar suas ações conforme as características desses personagens.

O uso das redes sociais é importante, portanto, crie conteúdos que agradem suas personas e não se esqueça de interagir com seus seguidores.

Você também pode investir em tráfego pago, usando plataformas como Google Ads. Neste caso, o ideal é começar a anunciar já em outubro.

Outra iniciativa importante é usar o WhatsApp, e-mail e SMS para se comunicar com os clientes que já forneceram seus dados e a autorização para enviar mensagens.

Além disso, deixe claro para seus clientes que seu estabelecimento está no clima da data, seja enfeitando bem a vitrine da loja física ou colocando um banner referente à data no topo do site de vendas.

Como aumentar seu ticket médio na Black Friday?

A Black Friday é a data perfeita para vender mais, e isso pode ser feito de várias formas.

Uma delas é tomar medidas para aumentar o ticket médio, ou seja, elevar o quanto cada pessoa gasta a cada vez que faz compras com você.

Algumas delas você vê a seguir.

Upsell

É a oferta de um produto mais top de linha – e, portanto, mais caro – com base nas escolhas do cliente e no seu poder aquisitivo.

Vale desde a oferta de um hambúrguer com o dobro de queijo que o convencional até uma televisão com uma função extra em relação à escolha inicial do cliente.

Cross-sell

É a oferta de outros itens que sejam complementares ao que o cliente está comprando.

Por exemplo, o cliente foi comprar uma bola de futebol e o atendente ofereceu uma bomba de ar para enchê-la.

Combo de produtos

O famoso “leve 3, pague 2” continua valendo como mecanismo para aumentar o ticket médio.

Por exemplo, uma loja de roupas pode criar um kit temático com peças que se complementam e oferecer as três a um preço mais atrativo do que se o cliente comprasse cada peça separada.

Descontos progressivos

Essa prática consiste em oferecer descontos maiores a cada item extra adquirido.

Depois da primeira compra, a segunda sai com 5% de desconto, e a terceira, com 10%, e assim por diante.

Outra alternativa é oferecer descontos maiores a cada faixa de preço.

Por exemplo: 5% de desconto para compras acima de R$ 100, 10% se o valor ficar acima de R$ 200, e por aí vai.

Sempre determine um limite para os descontos para não comprometer sua margem de lucro.

Brindes

Seguindo a lógica da dica anterior, você pode oferecer brindes em compras a partir de determinado valor, no lugar do desconto.

Vale pen drive, bloco de notas, canetas, ou mesmo algum item maior que esteja encalhado no seu estoque.

Cashback

Ingressar em um programa de cashback pode ser útil para melhorar suas vendas.

Se você planeja aumentar seu ticket médio nesta Black Friday, realize por conta própria uma promoção em que parte do valor gasto pelo cliente é revertido em desconto para uma segunda compra.

6 ferramentas para vender mais na Black Friday

Além das ações promocionais e de cuidar da gestão, você precisa também contar com ferramentas que permitam a sua marca se comunicar melhor, entre outras funções.

Conheça seis delas que podem ajudar no período promocional e ao longo do ano.

1. Chat online

Segundo a Invesp, o chat online é a melhor forma de se comunicar com as empresas para 73% dos consumidores. 

Para quem vende online, um chat ao vivo é a forma mais rápida e segura de se fazer contato com o cliente.

Além disso, com chatbots, ou seja, os robozinhos de atendimento virtual, você ganha a capacidade de atender 24 horas por dia.

2. Canais omnichannel

A integração de sistemas também deve se estender ao marketing na forma de canais omnichannel totalmente integrados na parte do atendimento.

Isso significa que quem atender na sua loja física precisará ter acesso ao histórico completo de relacionamento com um cliente que já tenha comprado online, enquanto sua equipe de marketing e vendas online também deverá ter acesso aos dados do atendimento presencial.

3. Plataforma de pagamento

O sucesso nas vendas na Black Friday também depende muito da solução que você escolher para gerir os pagamentos.

Para isso, o melhor é contar com uma plataforma que seja também um gateway com multiadquirência para você não perder nenhuma oportunidade de venda.

Dica: a Vindi tem essas e muitas outras funções para você vender mais e melhor.

4. Sistemas antifraude

Tendo em vista a ameaça crescente de ciberataques no Brasil, quanto mais protegidas estiverem as transações eletrônicas de um e-commerce, melhor.

Como vimos, essa proteção pode vir de certificados SSL e de selos que comprovam a blindagem de um site.

Outra forma de se proteger é investir em sistemas antifraude, que protegem a sua plataforma quando criminosos tentam realizar pagamentos com cartões de crédito clonados. 

5. CRM

Vender é se relacionar.

O relacionamento com o cliente é tão importante que existe até uma vertente do marketing dedicada apenas a entender como ele impacta nas vendas.

Nesse caso, uma ferramenta indispensável para gerir a relação com o consumidor é o Customer Relationship Management (CRM).

Basicamente, o que ele faz é reter todas as informações críticas com origem nos contatos entre você e o seu cliente, ajudando assim a entender melhor o seu comportamento.

6. Apps de mensagens

Vale apostar também nos aplicativos de troca de mensagens instantâneas para agilizar ainda mais o atendimento. 

O WhatsApp Business é, sem dúvida, o mais completo, mas existem outras soluções tão eficazes quanto ele, como o próprio Facebook Messenger.

Como evitar golpes na Black Friday?

A variedade de golpes e tentativas de burlar sistemas de segurança, principalmente os de pagamentos, não deixa espaço para relaxar.

Entre os mais recorrentes, destaca-se o uso de cartões clonados, que podem ser obtidos de várias maneiras.

Veja abaixo alguns dos tipos mais comuns de fraudes no comércio:

  • Engenharia social: criminosos usam informações ou estruturas falsas para induzir as vítimas a informarem dados sigilosos, clicando em links maliciosos ou preenchendo formulários falsos
  • Interceptação: os fraudadores fazem a encomenda para o endereço do titular do cartão roubado para interceptar o pedido, solicitando o redirecionamento ao remetente ou esperando pela entrega nas proximidades do local
  • Autofraude: após fazer uma compra, o golpista avisa a loja que seu cartão foi roubado e pede um estorno, ficando com o produto adquirido sem precisar pagar
  • Roubo de identidade: usar cartões criados a partir de dados roubados de terceiros é um dos golpes mais comuns
  • Cupons falsos: as falsificações podem ser usadas em compras online ou oferecidas em troca do preenchimento de um formulário para roubar os dados
  • Teste de cartão: este é um golpe complexo, muitas vezes feitos por robôs, para testar a validade de um número de cartão
  • Maquininha adulterada: em estabelecimentos físicos que usam maquininha sem fio, o criminoso troca o equipamento por um adulterado, sem que o atendente veja
  • Visor quebrado: também envolve a maquininha e é cometido por entregadores, que ao realizarem uma cobrança de delivery, alegam que o visor está quebrado e por isso o cliente não pode conferir o valor digitado.

Para proteger sua empresa da ação de fraudadores, aposte em iniciativas como:

  • Auditorias
  • Gestão de riscos
  • Monitoramento de processos
  • Identificação e correção de pontos fracos
  • Treinamentos para funcionários
  • Estreitamento de laços com os seus empregados, fornecedores e clientes
  • Implementação de um setor de compliance.

Adotar essas práticas desde já é um excelente caminho para aumentar a segurança do seu negócio. 

Além disso, vamos dar algumas dicas que podem ajudar você no momento em que uma fraude estiver em curso:

  • Havendo suspeita, pesquise pelo CPF do comprador no sistema da Receita Federal e no seu próprio histórico de vendas
  • Desconfie de alguma compra com padrão anormal, como um número exagerado de itens, um pedido de entrega expressa se houver opção gratuita, ou mesmo um endereço de e-mail com endereço estranho e domínio gratuito
  • Instale um dispositivo antifraude ou conte com uma plataforma de pagamentos que ofereça essa opção de forma nativa.

Saiba mais sobre como se proteger de fraudes:

Quais as principais formas de pagamento usadas na Black Friday?

Para lojas virtuais, as principais formas de pagamento são aquelas mais comuns no e-commerce: cartão de crédito, Pix e boleto bancário.

Segundo relatório da All In, entre os dias 12 e 25 de novembro de 2022, as formas de pagamento mais usadas no varejo virtual foram:

  • Cartão de crédito: 73,56% das vendas
  • Boleto: 15,47%
  • Pix: 10,90%
  • Débito em conta: 1,66%.

Outros formatos, como transferência bancária, carteiras digitais e cartão de débito representaram menos de 1%.

Embora o cartão de crédito ainda seja o principal meio usado para compras online, os dados mostram a importância de oferecer diversas formas de pagamento.

Para negócios presenciais, é importante contar com uma maquininha de cartão compatível com as principais bandeiras do mercado e que conte com as tecnologias de pagamento por aproximação e QR Code.

Oportunidades com o Pix na Black Friday

O Pix já se consolidou como uma das principais formas de pagamento no Brasil. Em 2022, o volume de transações pela modalidade aumentou 105% em relação ao ano anterior, segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgados pela Agência Brasil.

Desde 2020, foram criadas mais de 650 milhões de novas chaves, segundo o Banco Central

O número total de transações por mês vem aumentando quase todos os meses, chegando a 3,5 bilhões em julho de 2023.

Portanto, seu negócio não pode ficar de fora do Pix. 

Oferecer desconto em compras com pagamento instantâneo pode ser um bom negócio: além de ajudar a seduzir o consumidor pela facilidade, você pode receber o pagamento à vista e economizar nas taxas aos intermediários.

Além disso, o Banco Central trabalha no desenvolvimento de novidades que facilitarão o uso do sistema.

Uma delas será o Pix Garantido, que vai abrir a possibilidade de usar o Pix em vendas parceladas.

Atualmente, existem plataformas privadas que oferecem esse serviço em formatos diferentes, porém, até o próximo ano esse sistema deverá ser padronizado.

Black Friday vs Cyber Monday

Cyber Monday é uma data comercial celebrada na segunda-feira seguinte à Black Friday, ou seja, três dias após a data.

Em 2023, será no dia 27 de novembro.

Criada em 2005 nos Estados Unidos e trazida ao Brasil em 2011 pelo portal Busca Descontos, a Cyber Monday inicialmente era voltada apenas para produtos eletrônicos.

Porém, a demanda de consumidores interessados em compras no período vem contribuindo para uma tendência de aproveitar a data para queimar o estoque Black Friday.

Portanto, negócios de diversos nichos participam da data oferecendo novas promoções ou mantendo as vantagens oferecidas na sexta-feira anterior.

Em 2022, o faturamento da Cyber Monday caiu 12% em relação ao ano anterior, segundo pesquisa da Ebit Nielsen citada em reportagem da CNN Brasil.

O principal motivo foi o jogo entre Brasil e Suíça pela Copa do Mundo, realizado exatamente na data.

E esta também é a razão provável do aumento de 20,4% nas vendas de Alimentos e Bebidas.

Outros dois grupos tiveram alta nas vendas na comparação com 2021: Games (28%) e Eletrônicos (1,3%).

Porém, a expectativa para este ano é de retomada, já que desta vez não haverá a interferência da Copa do Mundo.

Dicas para o pós-Black Friday

Você se preparou com antecedência, organizou a empresa, melhorou o site e os canais de relacionamento com os clientes, preparou promoções arrasadoras e colheu os frutos no dia: e agora, o que fazer após a Black Friday?

Pensar no antes e no depois de uma grande ação é parte primordial de qualquer negócio.

Ajuste o “soft descriptor” da sua empresa

Há um detalhe que nem toda empresa se dá conta: a forma como a marca aparece na fatura do cartão do cliente depois de uma compra. 

Todo mundo que usa cartão de crédito já deparou alguma vez com uma compra que não reconheceu de primeira, porque o nome na fatura era completamente estranho. 

Até porque, 20 ou 30 dias depois, fica mais difícil se lembrar da ocasião.

O nome técnico para essa identificação da marca no documento é “soft descriptor”, e traz um diferencial, pois ajuda a diminuir o chargeback, principalmente em um momento de grandes promoções, em que as pessoas estão imersas em compras e expostas a fraudes.

Por isso, vale escolher bem o seu hub de pagamentos, levando em conta funcionalidades importantes como essa.

Mantenha a comunicação com o cliente

A comunicação com o cliente no pós-venda é outro fator impactante para o futuro da marca.

Ter notificações em diversas frentes (como e-mail, SMS, WhatsApp) com informações sobre o pedido realizado é uma forma de engajamento eficiente.

Mesmo em compras pontuais, essa linha de comunicação aberta com o cliente pode deixá-lo propenso a realizar uma próxima compra em sua empresa.

Use as retentativas automáticas de cobrança

Não é incomum algum cliente tentar fazer uma compra e, por algum motivo, a operadora do cartão rejeitar a transação.

A retentativa de cobrança, seja em compras pontuais ou recorrentes, agrega inteligência ao processo, gerando eficiência e diminuindo perdas significativas, entre 5% e 15%.

Isso gera muito valor e retorno sobre o investimento, e não é apenas para o momento da compra, mas também para a renovação dela, se for o caso.

Use ferramentas contra a inadimplência

Um estudo da Serasa apontou que, em julho de 2023, o país tinha 71,41 milhões de inadimplentes

Em quase 30% desses casos, a dívida é relacionada a bancos, incluindo cartão de crédito, e pouco mais de 15% são com financeiras.

Esse é mais um motivo para as empresas se prepararem para o pós-Black Friday.

Agora que você já conquistou esse cliente com as promoções da data, a preocupação deve ser “como manter o pagamento deles em dia?”.

Para isso, existem ferramentas que auxiliam a receber e cobrar de forma automatizada, sem que você tenha que passar por situações muitas vezes constrangedoras.

Com a plataforma de pagamento da Vindi, por exemplo, você conecta ao hub de pagamento e usa a retentativa de cobrança e automatização de e-mails e SMS para lembrar o seu cliente de pagar a conta.

Além de reduzir custos, você ainda economiza com boletos, pagando uma única taxa por emissão e manutenção, e consegue melhores negociações de taxa com as operadoras de cartão.

8 ferramentas da Vindi que você precisa conhecer nesta Black Friday

Já que estamos falando de ferramentas, a Vindi tem um pool de soluções completas para o seu negócio vender de forma sustentável.

  1. Gateway de pagamento mais robusto do país: nosso sistema oferece recursos como recuperação de inadimplência, customização de mensagens, envio de notificações e inteligência artificial. Também contamos com antifraude incluído e certificado de segurança PCI Compliance Nível 1
  2. Multiadquirência e bandeiras: com nossa plataforma, seu negócio pode aceitar pagamentos com diversas bandeiras de cartões de crédito e realizar tentativas de aprovação nas principais adquirentes. Assim, você garante que não vai perder vendas por causa do cartão do cliente
  3. Régua de cobrança: nossa plataforma conta com uma automatização completa de disparos de notificações que podem ser totalmente personalizadas com relação à formato, conteúdo e gatilhos de disparo
  4. Renova Cartões: essa funcionalidade exclusiva atualiza automaticamente os dados de um cartão expirado e reemitido, verificando diretamente com o adquirente se o cliente tem um novo cartão. Em caso positivo, os dados são armazenados e novas tentativas são feitas
  5. Retentativa Simples: se o pagamento por cartão é recusado, o sistema repete a cobrança na mesma adquirente e cartão de crédito. Se não adiantar, outros três tipos de retentativa podem ser feitos: com troca de adquirente, com troca de perfil de pagamento e com inteligência de saldo.
  6. Página de Pagamento: a plataforma oferece, ainda, a página de pagamentos, na qual a possibilidade de personalização se aproxima muito da experiência no site da empresa. Ao mesmo tempo, é possível integrar e criar um checkout transparente diretamente no site.
  7. API amigável e de fácil integração: criada para ser usada em negócios de alta escala, nossa documentação oferece flexibilidade, rapidez e fácil entendimento. Com apenas uma integração, é possível absorver todos os principais adquirentes
  8. Relatórios em tempo real: com eles, você pode fazer todas as análises necessárias para melhorar seus resultados, acompanhar as transações de forma instantânea e controlar cobranças, inadimplência e notificações.

A Black Friday 2023 está quase chegando, e agora você tem a informação que precisa para se dar bem nessa data tão esperada.

Webinar: aprenda como lucrar mais com uma Black Friday descomplicada!

Para te ajudar a preparar uma Black Friday ainda mais lucrativa, a Vindi preparou um webinar exclusivo, com conteúdo estratégico e imprescindível para turbinar suas estratégias e aproveitar as oportunidades dessa data tão importante.

Camilla Aidar, Diretora de Experiência do Cliente na Vindi, com mais de 15 anos no mercado e bicampeã do Prêmio Digitalks ABRADi e traz estratégias para selecionar meios de pagamento, otimizar o checkout e reduzir atritos, além de falar sobre tendências e oportunidades dos meios de pagamento.

Seja qual for o seu negócio, conte sempre com a Vindi para ter o melhor desempenho em suas rotinas comerciais.

Fale com os nossos consultores e tenha todos os benefícios da Vindi na sua empresa.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você esteja de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar.
Aceitar consulte Mais informação Aceitar Leia mais

Política de privacidade e cookies